O Senado boliviano aprovou nesta quarta-feira o acordo assinado entre os governos do cocaleiro trotskista Evo Morales e o bolivariano Lula segundo o qual o Brasil financiará com US$ 332 milhões uma estrada de mais de 300 quilômetros entre as regiões de Cochabamba (centro) e Beni (nordeste). Um comunicado do Senado diz que o protocolo de financiamento, assinado em agosto, foi aprovado por maioria na Casa após algumas remodelações no projeto de lei. O documento foi enviado à Câmara dos Deputados para uma nova revisão e aprovação e, posteriormente, o acordo passará ao Executivo para sua promulgação caso não haja novas observações no Congresso. O convênio entre Bolívia e Brasil foi assinado em agosto durante uma visita de Lula à cidade de Villa Tunari, na região de Cochabamba. O projeto viário financiado pelo Brasil compreende a construção de uma estrada que ligará Villa Tunari com a cidade de San Ignacio de Moxos, no nordeste da Bolívia. A via fará parte do chamado "corredor bioceânico", idealizado para ligar o porto de Santos (SP) ao de Iquique, no litoral pacífico do Chile.
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