sábado, 21 de novembro de 2009

Tarso Genro ofende a Itália, mas ministro italiano evita polemizar com o peremptório ministro petista

O ministro da Defesa da Itália, Ignazio La Russa, evitou na sexta-feira comentar as declarações do ministro da Justiça do Brasil, o peremptório petista Tarso Genro, que ao se referir ao caso do terrorista Cesare Battisti afirmou que pode identificar "influências fascistas" em alguns setores do governo italiano. "Ele é livre para expressar sua opinião, como nós fazemos aqui na Itália", disse La Russa, na tentativa de não alimentar a polêmica. O peremptório Tarso Genro, que concedeu refúgio político ao terrorista Cesare Battisti em janeiro (considerado ilegal pelo Supremo Tribunal Federal), sob o argumento de que o italiano estaria ameaçado por um "fundado temor de perseguição" em seu País, disse na sexta-feira que há uma tendência no governo do presidente bolivariano Lula, a quem caberá a palavra final, de manter o terrorista italiano no País por razões "humanitárias e políticas". Ele também se referiu de maneira ofensiva à Itália, que requer e tem feito pressão para obter a extradição: "A Itália não é um país nazista nem fascista, mas vem sendo constatado um crescimento preocupante do fascismo em parte da população. O fascismo vem ganhando força inclusive em setores do governo". De maneira peremptoriamente desrespeitosa, Tarso Genro afirmou ainda que alguns membros do governo italiano parecem querer "vingança" do terrorista Cesare Battisti. É engraçado, nunca se ouviu essa peremptória figura se referir de maneira tão incisiva sobre o "democrático" Irã, ou ao ainda mais democrático "Sudão". Nunca ninguém ouviu o judeu Tarso Genro fazer qualquer comentário sobre a extraordinariamente democrática organização "humanista" Hamas, ou o Hoezbollah. E acha de condenar fascismo na Itália. Muito mais curioso é que o "garoto de ouro", como é conhecido no Rio Grande do Sul, queira ser governador do Estado, que tem cerca de metade de sua população de origem italiana. Tarso Genro ofende diariamente a democracia italiana, da maneira como está acostumado, ou seja, peremptoriamente.

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