terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Aumento do salário mínimo injetará mais R$ 26,6 bilhões na economia

O aumento do salário mínimo para R$ 510,00 injetaria até R$ 26,6 bilhões na economia, segundo estudo do Dieese. A arrecadação tributária sobre o consumo teria um incremento de R$ 7,7 bilhões. O ministro do Planejamento, o petista Paulo Bernardo, confirmou nesta terça-feira que o governo avalia reajustar o salário mínimo para R$ 510,00 e portanto acima dos R$ 507,00 previstos no texto do Orçamento. Segundo o ministro, a proposta foi feita ao presidente Lula, que é quem dará a palavra final sobre o assunto. Segundo o Dieese, 46,1 milhões de pessoas têm rendimento referenciado no salário mínimo no País. O estudo aponta ainda que a variação do INPC-IBGE para o período de 1º de fevereiro a 31 de dezembro de 2009 foi estimada em 3,60%. A variação do PIB de 2008 está calculada pelo IBGE em 5,1%. Com o aumento real previsto, chega-se ao valor de R$ 510,00 e tem-se a variação total de 9,68% para o salário mínimo, o que significa aumento real de 5,87% no período. No acumulado do governo Lula, segundo o Dieese, os ganhos reais do salário mínimo atingem 53,46%.

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