terça-feira, 22 de dezembro de 2009

Compra da GVT pela Vivendi vira alvo de processo da Procuradoria

A compra da GVT pela francesa Vivendi agora está sendo investigada pelo Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. O órgão abriu processo para apurar se a operação, que envolveu a compra do controle da operadora de telefonia no mercado, feriu as regras da legislação brasileira, prejudicando acionistas minoritários. A CVM (Comissão de Valores Mobiliários) já investiga a operação, mas o processo da autarquia tem finalidade administrativa. Caso fiquem comprovadas as irregularidades, a Vivendi poderá receber, no máximo, uma multa. Já no Ministério Publico Federal o processo tem o objetivo de apurar as possíveis irregularidades da operação para que, em caso de comprovação, os promotores possam mover uma ação na Justiça exigindo a punição dos envolvidos. Em uma situação extrema, podem solicitar até a reversão do negócio, mas as chances de isso ocorrer são remotas. O processo foi aberto pelo promotor Cláudio Gheventer, e tramita na área de direitos difusos da Ministério Público Federal do Rio de Janeiro. Em 13 de novembro, o grupo francês anunciou a aquisição do controle (57,5% das ações) da GVT por R$ 7,7 bilhões, sendo 37,9% em ações efetivamente adquiridas pela própria Vivendi e 19,6% em opções de compra, garantidas pelo fundo inglês Tyrus.

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