quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Conselho do Cpers quer paralisação a partir do dia 15 de dezembro

O conselho geral do Cpers/Sindicato decidiu nesta terça-feira que irá encaminhar na assembleia que a greve da categoria seja iniciada na próxima terça-feira, dia 15 de dezembro. Os professores devem votar a proposta na tarde desta quarta-feira, no ginásio Gigantinho, em Porto Alegre. De acordo com presidente do sindicato, Rejane de Oliveira, a recusa do governo estadual em retirar da pauta da Assembleia Legilativa os projetos do pacote de medidas que prevê reajuste salarial e mudanças no plano de carreira da categoria determinou a decisão. Em primeiro lugar, não houve decisão alguma, a direção do sindicato não pode se assumir a própria categoria. Em segundo lugar, as assembléias do Cpers são cada vez mais vazias. Em terceiro lugar, os professores praticamente já decretaram greve branca, tanto que não trabalham. Quem quiser tirar a dúvida, vá à tarde na Escola Estadual Duque de Caixas, na rua General Caldwell, em Porto Alegre. Apesar do mês parado no meio do ano, devido à greve suína, as crianças são mandadas para casa quase todos os dias. E nenhuma delas sabe se o ano já terminou ou se ainda terão mais aulas. É uma esculhambação total. O Cpers destruiu a educação pública gaúcho ao longo dos últimos 25 anos. É inacreditável que professores, dos quais se esperava no mínimo lucidez, não percebem que o Cpers destrói a vida e a carreira profissional de seus associados, e que prosseguir aceitando essas diretorias ideologicamente crimonosas é praticar o genocídio da educação.

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