quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

DEM abre processo de expulsão contra Arruda e dá prazo para ele se defender

A Executiva Nacional do DEM decidiu nesta terça-feira abrir processo disciplinar contra o governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda (DEM). Ao final, o processo pode resultar na expulsão de Arruda do partido. Arruda é suspeito de participar de um esquema de corrupção que envolveria a distribuição de dinheiro para políticos da base aliada. Ele aparece recebendo dinheiro num vídeo gravado pelo ex-secretário Durval Barbosa. Arruda nega irregularidades. Dividido, o DEM decidiu dar oito dias de prazo para Arruda se defender. Também haverá dois dias para elaboração do relatório. O partido marcou para o dia 10 o julgamento do processo aberto contra o governador do Distrito Federal. Na reunião, um grupo de integrantes do DEM, entre eles os senadores Demóstenes Torres (GO), José Agripino (RN) e o deputado federal Ronaldo Caiado (GO), pediram a expulsão imediata de Arruda. Mas foram voto vencido no encontro. O grupo do presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), conseguiu aprovar a proposta que dá prazo de defensa a Arruda. Segundo Demóstenes, Rodrigo disse que a decisão de dar prazo para a defesa poderia ser creditada a ele. De dentro da reunião, os deputados federais Índio da Costa (RJ) e Ronaldo Caiado (GO) contavam no Twitter os bastidores do encontro da Executiva. "Prevaleceu o prazo até quinta-feira que vem para o julgamento final de Arruda. Prerrogativa do presidente Rodrigo Maia", afirmou Caiado. Índio da Costa escreveu que o DEM iria expulsar Arruda por rito comum, dando prazo de defesa a Arruda. "Concluída reunião. Tese do deputado Onyx Lorenzoni venceu. Deputado José Carlos Machado será relator", escreveu ele. "O senador Heráclito Fortes defende a expulsão por rito comum, com direito a defesa. Deputado e ex-líder Onyx Lorenzoni defende o mesmo".

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