terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Herdeiros do jornal Clarín fazem exame de DNA para determinar se foram raptados na ditadura argentina

Os filhos adotivos da dona do poderoso grupo de multimídia argentino Clarín foram submetidos nesta terça-feira a testes de DNA para determinar se são descendentes de desaparecidos durante a ditadura militar (1976-1983). Os resultados dos exames aplicados em Felipe e Marcela Herrera Noble, filhos adotivos de Ernestina Herrera de Noble, proprietária do Clarin, serão conhecidos entre 15 a 45 dias. A associação Avós da Praça de Maio acredita que os dois jovens adotados em 1976 pela dona do Clarín nasceram nas prisões do regime militar. As Avós da Praça de Maio descobriram as identidades de uma centena de filhos de opositores desaparecidos roubados durante a ditadura. Em 19 de novembro, o Congresso argentino aprovou uma lei que permite à justiça aplicar testes de DNA em pessoas suspeitas de serem filhos de desaparecidos, com ou sem o consentimento delas.

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