quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Para evitar constrangimentos, CPI do MST troca depoimentos por "visita" a autoridades

A CPI do MST (organização terrorista invasora de terras) aprovou nesta quarta-feira o plano de trabalho sem previsão de depoimentos de autoridades. Os deputados federais e senadores da comissão confirmaram a proposta do relator da comissão, deputado federal petista Jilmar Tatto (PT-SP), de apenas "visitar" representantes do governo. A ideia dos governistas é evitar constrangimentos. Nunca se viu na história do parlamento brasileiro parlamentares venderem tão barato as prerrogativas do Poder Legislativo. É o processo de chavização em andamento. Ficaram estabelecidas visitas ao presidente do Tribunal de Contas da União, Ubiratan Aguiar, ao ministro petista Jorge Hage (Controladoria Geral da União), ao peremptório ministro da Justiça, o petista Tarso Genro: ao diretor-geral da Polícia Federal (a KGB petista, polícia política do PT), o comissário Luiz Fernando Correa, e ao presidente do Conselho Nacional de Justiça, ministro Gilmar Mendes. O plano deixa de fora os ministros Guilherme Cassel (Desenvolvimento Agrário, trotkista petista gaúcho, membro da seita Democracia Socialista - DS - que habita o PT) e Reinhold Stephanes (ministro da Agricultura), e o presidente do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), o petista Rolf Hackbart. Este órgão é um braço formal e institucional da organização terrorista MST. A oposição reclamou com grande "docilidade" da estratégia governista. O deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-PR) disse que essa dinâmica pode prejudicar os trabalhos: "Fazermos visitas seria difícil e nem todos teriam condições de ouvir e comparecer a essas agendas externas. As falas dessas autoridades seriam essenciais para nossa CPI e é importante que elas sejam ouvidas na comissão e não em seus locais de trabalho". Parece que ninguém falou ainda a esse deputado federal, fantasiado de oposicionista, que existe uma Lei Federal, a de nº 9051, chamada de Lei das Certidões, que garante a qualquer cidadão o acesso a qualquer informação, no prazo máximo de 15 dias, improrrogáveis, a partir do momento da protocolização do pedido. Assim sendo, tudo que ele precisaria fazer era produzir requerimentos em seu gabinete e protocololá-los nos órgãos onde deseja obter informações, em vez de, inutilmente, levar requerimentos para apreciação no plenário da CPI, dominado por sabujos do governo. Então, se a oposição não faz oposição, é tão somente porque não quer fazer oposição, quer apenas fazer um cineminha muito fajuto de que serve para alguma coisa. Não serve para nada.....

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