Apesar de quatro integrantes da cúpula do PMDB terem sido acusados de envolvimento no esquema de corrupção do governo do Distrito Federal, o comando nacional do partido desistiu de discutir a crise do governador José Roberto Arruda (DEM), investigado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal por esquema de arrecadação e pagamento de propina para parlamentares aliados. A Executiva Nacional do PMDB tinha convocado uma reunião para esta quarta-feira para avaliar a crise do governo da capital federal, mas como o diretório local já decidiu entregar os dez cargos que ocupa na gestão Arruda, a cúpula do partido avaliou que não era mais necessário tratar do tema. Quatro parlamentares da Executiva Nacional do PMDB foram envolvidos nas denúncias de corrupção. O presidente licenciado do partido, deputado fderal Michel Temer (PMDB-SP), foi citado em uma conversa entre Alcir Collaço, dono do jornal "Tribuna do Brasil", e Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal e delator do esquema, de que teria recebido propina do esquema do mensalão ao lado dos deputados federais Eduardo Cunha (PMDB-RJ), Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e Tadeu Filipelli (PMDB-DF).
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