quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

PMDB deve ser o próximo partido a deixar governo Arruda

O PMDB vai discutir na segunda-feira a crise no governo do Distrito Federal, depois que cinco partidos aliados do governador José Roberto Arruda (DEM) retiraram o seu apoio à administração do DEM no Distrito Federal (PSB, PPS, PSDB, PDT e PV). O PMDB pode ser a sexta legenda a desembarcar do governo Arruda se essa for a decisão da executiva do partido no Distrito Federal. O presidente do PMDB no Distrito Federal, deputado Tadeu Filipelli, disse que o partido vai agir com cautela na discussão da crise, apesar de considerá-la "muito grave". "Com certeza esse será o tema principal da reunião. O partido tem no Distrito Federal um formato expressivo, são mais de 25 mil filiados. Não posso falar em tese, prefiro que a resposta seja a partir dessa reunião", disse à Folha Online. O PMDB é hoje o partido mais próximo de Arruda, com integrantes que ocupam cargos-chave no governo do DF. No início do governo, os peemedebistas relutaram em entrar na administração uma vez que o ex-governador Joaquim Roriz (PSC) integrava a legenda. Arruda atribui a Roriz a responsabilidade pelas acusações de participação no esquema do mensalão do DEM no Distrito Federal. Houve um racha no PMDB depois que Roriz decidiu lançar-se na corrida pelo governo do Distrito Federal em 2010. O ex-governador deixou o PMDB e se filiou ao PSC, enquanto Filipelli manteve o apoio da legenda à reeleição de Arruda. A líder do governo na Câmara Legislativa, Eurides Britto (PMDB), foi uma das flagradas pelo ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, Durval Barbosa, recebendo dinheiro do esquema.

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