terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Presidente eleito de Honduras busca reconhecimento e governo de unidade

O presidente eleito de Honduras, Porfirio Lobo, disse nesta segunda-feira não estar preocupado com o fato de muitos países não reconhecerem a sua eleição e, visando a um governo de unidade, disse que a crise política agravada pela deposição do presidente golpista deposto, Manuel Zelaya, em breve fará parte da história. Mas, o deposto golpista Manuel Zelaya afirmou que não se rende e não aceitará sua restituição nos meses finais do mandato para não "legitimar a fraude eleitoral". Lobo disse a jornalistas que Zelaya aceitou com a assinatura do Acordo de Tegucigalpa-San José que o Congresso determine seu futuro em 2 de dezembro. O presidente golpista deposto depois rejeitou o acordo, porque a decisão sobre sua restituição foi marcada para depois das eleições. O presidente hondurenho virtualmente eleito disse que agora pretende "buscar uma relação cordial e muito fraterna com todas as nações", às quais pedirá que "entendam a realidade" da situação hondurenha. Segundo dados parciais do Tribunal Supremo Eleitoral, em sua segunda tentativa de chegar à presidência, Lobo recebeu 53% dos votos apurados (60%), contra 36% do rival Elvin Santos, do Partido Liberal (PL), que reconheceu a derrota. A participação popular na eleição foi de 61%, muito mais de quando foi eleito o golpista Zelaya, em um país onde o voto não é obrigatório.

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