quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

Vale e Dongkuk iniciam obra de siderúrgica de US$ 4 bilhões no Ceará

A Vale anunciou na quarta-feira o início das obras da Companhia Siderúrgica do Pecém, projeto de US$ 4 bilhões em parceria com a siderúrgica coreana Dongkuk e parte da estratégia da empresa de aumentar as vendas de minério de ferro no Brasil. O projeto será instalado no Complexo Industrial e Portuário do Pecém), em São Gonçalo do Amarante, no Ceará, e a previsão é de que entre em operação em 2013. Segundo a Vale, os US$ 4 bilhões abrangem apenas a primeira fase do projeto, quando serão produzidas 3 milhões de toneladas de placas de aço por ano. A usina poderá ampliada para 6 milhões de toneladas por ano em uma segunda fase. 'Além de placas de aço, a CSP também produzirá energia elétrica para consumo próprio, sendo que o excedente será disponibilizado ao mercado nacional', informou a empresa. De acordo com cronograma da mineradora, em 2010 serão feitas obras de terraplanagem; em 2011 as obras civis; em 2012 serão recebidos os equipamentos; e em 2013 serão montados os equipamentos e iniciada a operação da usina. Além da CSP, a Vale está envolvida em três projetos siderúrgicos, que ganharam maior importância no foco da mineradora após pressão do governo brasileiro para investimentos mais expressivos nesse setor no País. Com as quatro unidades serão adicionadas 15,5 milhões de toneladas de aço à capacidade instalada atual no Brasil, de 34 milhões de toneladas, ressaltou a companhia. Além do projeto com a Dongkuk, a mineradora tem uma participação minoritária na CSA (Companhia Siderúrgica do Atlântico), controlada pela ThyssenKrupp, e pretende investir na construção da Aços Laminados do Pará, uma usina com capacidade para produção de 2,5 milhões de toneladas de aço. No mês passado, a mineradora informou que planeja uma unidade agregada ao projeto do Pará para produzir laminados a quente, laminados a frio e galvanizados, com placas fornecidas pela Alpa. A empresa avalia também um projeto siderúrgico no Espírito Santo, ainda sem definição de parceiros, mas previsto para entrar em operação em 2014 e produzir 5 milhões de toneladas de placas por ano.

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