terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Videversus não faz bem para Silvio Tendler

No dia 20 de janeiro deste ano de 2009, o cineasta Silvio Tendler enviou o seguinte e-mail para o jornalista Vitor Vieira, editor de Videversus: "Sr. Jornalista Vitor Vieira - Sou leitor de seu jornal virtual desde que fui incluido em sua lista de leitores. Aprecio seu estilo de informação onde não abre mão do direito de noticiar corretamente e opinar simultaneamente. Sinto falta desta sinceridade na maior parte do jornalismo que se exerce no Brasil onde amparado por uma falsa obejetividade publica-se verdadeiros editorias com o se fossem notícias. No caso de Videversus, concordemos ou não, sabemos a opinião do editor. Só que dessa vez, meu caro jornalista acho que o Sr. Pegou pesado ao comparar o ministro de Tarso Genro ao tenebroso Felinto Muller. Tudo bem com as desavenças políticas Haraganas, as vezes soa engraçado para um carioca divergências vindas dos pampas, mas nesse caso Tarso foi o anti Fellinto. O tenebroso chefe de polícia de Vargas, cujas referências mais documentadas o Sr. Pode encontrar em “Falta alguém em Nuremberg”do jornalista Davi Nasser ou nos anais da Câmara do deputado que registram a s torturas praticadas pessoalmente pelo canalha Muller em Carlos Marighella foi artífice na deportação e consequentemente da morte de Olga Benário, na loucura de Harry Berger e tantos crimes cometidos contar os que lutavam por suas idéias. Nem fica bem para um jornal como VIDEVERSUS nem um jornalista sério fazer amalgamas falsos motivado exclusivamente por paixões políticas. Agora vamos à minha opinião no caso Battisti: Acredito que o Ministro Tarso Genro agiu corretamente ao negar a extradição de Cesare Battisti. Aconselho-o a assistir o filme “Cadáveres Ilustres” de Francesco Rosi baseado na obra homônima do escritor Leonardo Sciascia que mesmo sendom uma ficção contextualiza muito bem o clima político no qual estava mergulhada a Itália quando os crimes ocorreram. O projeto está eivado de falhas e o julgamento foi conduzido num clima envolvido de grande emocionalismo. Extraditado para a Itália, Cesare Battisti não terá mais nenhum recurso judicial para comprovar sua inocência. Condenado a Prisão perpétua, pena que não existe entre nós, apodrecerá numa masmorra a espera de gesto de clemência. Está na hora da Itália aproveitar o episódio para revisar certas atitudes tomadas no calor dos acontecimentos que envolveram o assassinato de Aldo Moro. Diga-se de passagem com a inclemência do PCI e a conivência da DC. Bem, prezado Jornalista, acho que já tomei suficientemente seu tempo, se é que me leu até aqui e ica registrado meu protesto pela indevida comparação com um torturador nazista. E lhe sugiro abraçar a causa de Battisti que fez do jornalista Emile Zola o principal defensor do Militar Francês Alfred Dreiuss no famoso “Caso Dreyfuss”. Ainda há tempo. Saudações do leitor - Silvio Tendler - Cineasta". Até aí, o cineasta Silvio Tendler mostrava-se amistoso, embora se entreveja uma certa irritação em seu texto com este jornalista de província, como ele acentua, que não sabe diferenciar "desavenças políticas haraganas". O carioca Silvio Tendler, que pretendia se mostrar como um cosmopolita, pretendia dar lições a esse jornalista provinciano, editor de Videversus, sobre o grande mundo, e sobre as posições que devem ocupar as pessoas nesse grande concerto da humanidade que só os esquerdistas são capazes. Tudo isso na cabeça de Silvio Tendler, é claro. Para começar, ele não sabe o que está escrevendo, quando se pretende um ilustrado. Diz que o jornalista Vitor Vieira está preso às "divergências políticas haraganas". A palavra é "aragana", sem "H". "Aragano" se refere a cavalo assustadiço, fujão ou difícil de ser domado. Ora, somente a terceira acepção poderia ser aplicada a este jornalista. Não haverá cineasta esquerdista para "domar" o editor de Videversus. Silvio Tendler, em 20 de janeiro, entitulou o seu e-mail de "Pegou pesado". Ele escreveu ao editor de Videversus para defender seu ministro da Justiça, o peremptório Tarso Genro, comparado em Videversus a Felinto Muller, o chefe da polícia política de Getúlio Vargas, por haver entregue os boxeadores cubanos que fugiram nos Jogos Pan-Americanos à sanha da ditadura dos genocidas da família Castro na ditadura de Cuba. O cineasta Silvio Tendler pedia então que o editor de Videversus se filiasse à defesa do refúgio político para o terrorista italiano Cesare Battisti. E alegava a mesma coisa que o peremptório Tarso Genro: que a Itália não tem "clima" para receber o terrorista de volta. E enfia um monte de bobagens em sequência, que não seriam admissíveis para um homem sério bem informado, mas ele é um homem de esquerda. E informação, para a esquerda e os esquerdistas, só deve servir a um objetivo, a tomada do poder e a realização da revolução. Ele diz que o coitado do terrorista, se devolvido à Itália, deveria cumprir prisão perpétua.... e não teria nenhuma outra instância à qual recorrer. É inacreditável, porque isso é de uma grande boçalidade, de uma total ignorância, daqueles que despreza a inteligência de qualquer opositor. Quer dizer que o cineasta de esquerda Silvio Tendler não sabe que uma das condições para extradição, conforme a legislação brasileira, é que a pena não seja superior ao máximo permitido no nosso País, ou seja, 30 anos? Quer dizer, também, que o cineasta esquerdista Silvio Tendler também acha que a Itália não é um Estado Democrático de Direito, capaz de conduzir um processo judicial correto, legal, e aplicar pena de maneira legal, e fazê-la cumprir de maneira legal? Quer dizer que só os regimes esquerdistas, como o de Fidel Castro, sabem aplicar uma pena bem aplicada? Ou Pol Pot? É brincadeira. O cineasta esquerdista Silvio Tendler agora tomou uma lição bem tomada: o Supremo Tribunal Federal decidiu que o refúgio concedido pelo peremptório ministro da Justiça, Tarso Genro, é ilegal, portanto, nulo. Ele também precisa saber que o terrorista italiano Cesare Battisti foi condenado na Itália pela realização de quatro assassinatos brutais, crimes comuns, agravados, hediondos, porque covardes e realizados por motivos desprezíveis, como a represália porque duas das vítimas havia resistido a assaltos praticados por ele e pela camarilha de homicidas iguais a ele. Crimes comuns agravados, crimes hediondos. Agora, nesta segunda-feira, dia 30 de novembro de 2009, o cineasta Silvio Tendler voltou a enviar um e-mail para o jornalista Vitor Vieira, editor de Videversus, mas desta vez perdeu a paciência total. Diz ele: "Sr. Vitor Vieira - 'o cineasta Silvio Tendler, já aproveitou para se insinuar no assunto'. Trata-se de um lamentável equívoco de seu jornaleco. Fui procurado por jornalistas sérios que sabiam que tinha participado da campanha e tinha assistido o episódio e não poderia deixar de repor a verdade. Me retire URGENTE do mailing do seu jornal. Silvio Tendler - P.S. Em tempo: Sou cineasta sim, com o maior orgulho". Em primeiro lugar, o cineasta Silvio Tendler "se queimou" porque o jornalista Vitor Vieira, editor de Videversus, referiu-se a ele como "cineasta". Ora, o que há de errado nisso? Videversus não emitiu nenhum juízo específico a esse respeito. Mas, agora, mais adiante, vai emitir. Silvio Tendler não gostou porque matéria de Videversus ressaltou que ele tinha aparecido das brumas do passado, de mais de 15 anos de distância, para se lembrar com absoluta precisão, com nitidez de documentarista, com precisão de um fotograma bem preservado, o que havia acontecido na tal reunião de campanha, em 1995, relatada pelo ex-petista Cesar Benjamin, na qual Lula relatara que não podia "viver sem buceta" e que tinha sofrido muito por isso no mês em que ficou preso nas instalações do DOPS paulista, em 1980, sob os auspícios do atual senador Romeu Tuma, o grande inspirador da Polícia Federal de Lula, atualmente. Muito bem, a memória ultra-refinada do cineasta esquerdista Silvio Tendler lembra com precisão do que disse Lula nesse dia, do tom usado, do clima de deboche na narrativa da tentativa de estupro "desse menino do MEP". Para os que, hoje, não sabem, o MEP foi um dos grupelhos de esquerda existentes no final dos anos 60. Tratava-se do Movimento de Emancipação do Proletariado. Um desses grupelhos compostos por garotos militantes de esquerda da classe média, que endeusava operários, considerando-os os escolhidos pelo Olimpo marxista para alcançarem a quintessência do comunismo. Deu no que deu. Mas, existiu, sim, esse menino do MEP. Ele se chama João Batista dos Santos, atualmente ganha uma pensão ditadura e vive em Caraguatatuba, no litoral paulista. Ele não quis dar entrevistas para comentar o tema, disse apenas: "Isso tudo é um mar de lama. Não vou falar com a impresa. Quem fez a acusação que a comprove". Estava se referindo, claro, ao ex-petista Cesar Benjamin, mas não negou nada do que este disse em artigo que escreveu no jornal Folha de S. Paulo, na semana passada. Na época da prisão, em 1980, o menino do MEP levou pescoções de Lula no DOPS paulista, conforme Cesar Benjamin, porque o lustroso líder operário do ABC não sabia "ficar sem buceta". Na ausência desta, um "menino do MEP" serviria para aplacar o priapismo do rei do proletariado brasileiro. O cineasta Silvio Tendler deveria aproveitar a oportunidade para ficar bem calado, porque só a sua admissão de que ouviu Lula contar esta história "como uma piada", "às gargalhadas", é de arrepiar qualquer um. É uma terrível admissão de que ele acha natural atacar um companheiro à força para saciar, aplicar, o priapismo do rei do proletariado nacional. Mas, o cineasta Silvio Tendler talvez tenha se ferido mais porque Videversus apontou que ele saltou em defesa de Lula sendo tio de um roteirista do filme "Lula, o Filho do Brasil". Trata-se do roteirista Daniel Tendler, que é casado com Júlia Barreto, filha de Fábio Barreto, o diretor do filme. Este, por sua vez, é filho de Luis Carlos Barreto, o Barretão. Na década de 70 o Brasil tinha Amaral Neto, apelidado por Leonel Brizola de "o Amoral Nato". Agora a esquerda aderiu totalmente, ela é amoralmente nata. O cineasta Silvio Tendler tem um e-mail com o seguinte endereço: caliban@caliban.com.br. Ele é dono da Caliban Produções Cinematográficas Ltda. Caliban é o quarto cavaleiro do Apocalipse, aquele que aparece trazendo a morte. É um cineasta do PT, sem qualquer sombra de dúvida, pela sua trajetória. E por isso ele recebe as benesses de ser amigo do rei. Por exemplo: ele teve patrocínio do Programa Petrobras Cultural, Edição 2004/2005, para "organizar, catalogar, digitalizar e disponibilizar a consulta online mais de 10 mil títulos de filmes 16 e 35 mm do Acervo Caliban", que pertence a ele, é claro. Estas informações são todas retiradas de seu próprio site. Percebam os leitores de Videversus: o cineasta esquerdista Silvio Tendler podia suportar o viés "ideológico e político" do jornalista Vitor Vieira, apesar de suas características "haraganas", só não conseguiu mesmo, foi suportar a exposição de como ele próprio e a família ligam-se ao poder petista e alcançam as benesses. Fique tranquilo. Seu e-mail foi eliminado do cadastro de Videversus, primeiro porque é seu pedido e, em segundo lugar, porque Videversus não convive bem com quem não aprecia as diferenças da democracia. O lugar do pensamento único é outro.

Um comentário:

Shere W. disse...

Sob o Podrer do Sangue Tremendo e o Céu do Estrupador de Bicho -- o tardio e vergonhoso vulto da vala e do Impeachment.

Lula e sua mentirosa vida, e inescrupulosa fortuna, fez-se sobre trabalhadores envergonhados e operários cadáveres empilhados pra ele crescer.
Quando perguntado pela Playboy sobre como vivia quando era moço, ele se gabou passando seu podre estado mental como uma verdade sobre ele, mas vil e mentirosamente inventada (pra ser incutida e vestida à vista civil como cartilha) pros homens e pra muitos e muitos garotos e garotas. Para ele, estuprar bichos que molestava na Natureza, pelo vício repulsivo (com que também atentou contra o menino do MEP), seria sua linda história e céu sobre o que é liberdade. Imputando aos outros todos da espécie humana o costume seu e dos companheiros que convivia.
Talvez por isso em nenhum outro momento no Brasil atiçou-se tanto a sociedade a prender os jovens, e a dar cães pros filhos, para forçá-los a terem intenções insanas para se divertirem (estupefactos vemos que na laia dos que se amancomunaram com isso escumou a insuflação da “santa” bolsa-estrupo – criada para “abençoar” o imundo que virasse sua orientação dos bichos para as filhas e filhos – há algo aqui, que põe-nos diante das intenções (que o Robin Williams só pincelou ) e dos ditames pútridos dos que vieram e vêm à séculos desgraçando nossa Civilização: a cada estupro mais se avoluma o comércio das putas, E, PASSA-SE AO GOVERNO PÚTRIDO à custa de todos, a BONIFICAÇÃO benfazeja e “CARIDOSA” com que a “ESPERTEZA DIVINA” então PODE SUBSTITUIR AS INDENIZAÇÕES dos tantos que foram desgraçados PELOS DIVINOS DESTRUIDORES DE VIDAS, a saber, OS MANDANTES DE IGREJAS e seus escorregadios LACAIOS), porque só esses cúmulos de absurdos, hoje abonariam a putrefacta conduta do CRIMINOSO que foi içado pela usurpação terrorista para enlamear a mais patente face da cultura do País.
Enquanto com nosso próprio dinheiro nos impregnam de podridão com um manchado-borrado colorido; toda a Nação apodrece sem se dar conta do que se passa na cara de cada um como lama divina tintada de ouro na cara de TODOS.
Haddammann Veron Sinn-Klyss
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Referência:
http://tremazul.blog-se.com.br/blog/conteudo/home.asp?idblog=67
http://sinn-klyss.tigblog.org/post/1412593?setlangcookie=true