sábado, 23 de janeiro de 2010

Brasil e FMI assinam acordo que formaliza injeção brasileira de US$ 10 bilhões

O governo brasileiro e o FMI assinaram na sexta-feira o acordo onde é detalhado em quais termos o Brasil injetará US$ 10 bilhões para elevar a capacidade de empréstimo do organismo internacional. O País havia anunciou que faria o aporte no FMI em junho deste ano, e a decisão foi aprovada pelo Congresso em dezembro. A partir dela, o País se torna credor da entidade. O acordo foi assinado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, pelo presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e pelo presidente do FMI, Dominique Strauss-Kahn. "Conforme o acordo, o Brasil, no prazo de dois anos, poderá comprar notas emitidas pelo FMI. A compra de notas, que será operacionalizada pelo Banco Central, envolverá a aquisição de ativos emitidos pelo FMI e imediatamente conversíveis em moedas de liquidez internacional, se necessário", informou o Ministério da Fazenda e o Banco Central em nota conjunta. As notas terão vencimento de três meses, renovando automaticamente pelo mesmo período, exceto se o FMI não quiser, por um prazo máximo de cinco anos. Os juros da operação também serão pagos pelo FMI a cada três meses, e a taxa da operação corresponde à média ponderada das taxas de juro de curto prazo dos Estados Unidos, zona do euro, Japão e Reino Unido. As notas que o País comprar passarão a fazer parte das reservas internacionais.

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