domingo, 17 de janeiro de 2010

CNBB mantém críticas a plano de direitos humanos do governo bolivariano do PT

A decisão do presidente Lula de modificar o Programa Nacional de Direitos Humanos para agradar a área militar do governo não foi suficiente para por fim à polêmica sobre o texto. Em nota oficial divulgada na sexta-feira, a CNBB afirma que mantém sua posição contra alguns pontos do programa, especialmente no que diz respeito à descriminalização do aborto e ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. "A CNBB tem, ao longo de sua história, se manifestado sobre vários temas contidos no atual Programa Nacional de Direitos Humanos. Nele há elementos de consenso que podem e devem ser implementados imediatamente. Entretanto, ele contém elementos de dissenso que requerem tempo para o exercício do diálogo, sem o qual não se construirá a sonhada democracia participativa, onde os direitos sejam respeitados e os deveres observados", diz a nota. "Democracia participativa" sonhada pela CNBB? O que é isso, ditadura totalitária comunista? A CNBB afirma ainda que mantém sua posição "em defesa da vida e da família, e contrária à descriminalização do aborto, ao casamento entre pessoas do mesmo sexo e o direito de adoção de crianças por casais homoafetivos". Para a CNBB é assim, só é contra aqueles aspectos que a Igreja Católica não poderia mesmo aceitar, mas quanto a censura da imprensa, liquidação da propriedade privada, extinção da economia de mercado, restrição da liberdade, contenção de direitos constitucionais de apelo à Justiça, quanto a isso a Igreja Católica não vê maiores problemas. A CNBB não consegue esconder o seu viés petista e autoritário. A CNBB gostaria de uma boa ditadura comunista.

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