Alvo de ação civil pública movida pelo município de Angra dos Reis em outubro de 2007, por danos ambientais e construções irregulares em sua casa de veraneio, o apresentador de TV Luciano Huck é representado pelo escritório de advocacia do qual é sócia a primeira-dama do Rio de Janeiro, Adriana Ancelmo Cabral. Seu marido, o governador Sérgio Cabral Filho (PMDB), editou, em junho do ano passado, o Decreto nº 41.921, que alterava a legislação da Área de Proteção Ambiental (APA) de Tamoios, na Baía de Ilha Grande. A medida, cuja constitucionalidade é questionada no Supremo Tribunal Federal pela Procuradoria-Geral da República, beneficiaria proprietários de residências consideradas irregulares na região, o que é o caso de Luciano Huck e sua casa na Ilha das Palmeiras. Ambientalistas contrários às mudanças determinadas por Sérgio Cabral se referem ao decreto como "Lei Luciano Huck". Na ação nº 2007.003.020046-8, que tramita na 2ª Vara Cível de Angra, o apresentador é representado por dois integrantes do escritório Coelho, Ancelmo e Dourado Advogados. O município obteve liminar, em maio de 2008, que obrigou Huck a paralisar as obras em sua casa, que incluíam a construção de bangalôs, decks, garagem de barcos e muro para criação de praia artificial, "o que pode ocasionar danos ambientais irreversíveis, assim como agravar os já existentes", conforme despacho do juiz Ivan Pereira Mirancos Junior.
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