sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Egito perde a paciência com o Hamas

O Egito advertiu o Hamas, na noite da última quarta-feira, que havia um limite para sua paciência, e que qualquer tentativa de provocar as forças de segurança egípcias teriam um alto preço. O Ministério dos Negócios Estrangeiros, no Cairo, fez o anúncio após os violentos confrontos na fronteira Gaza-Egito, que deixou um guarda de fronteira egípcio morto por franco-atiradores e nove policiais feridos. Dezenas de palestinos também ficaram feridos nos distúrbios. Os distúrbios violentos começaram na noite de terça-feira no porto de El-Arish, após autoridades egípcias se recusarem a permitir que membros da organização “Viva Palestina” entrassem com veículos de ajuda na Faixa de Gaza. A delegação incluía ativistas internacionais que pediam o fim do bloqueio a Gaza, liderados por George Galloway, membro do Parlamento Britânico, e 17 membros do parlamento turco. O porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros acrescentou que as autoridades egípcias anunciaram que pretendiam facilitar a circulação do comboio, e que tinham informado aos turcos, que faziam parte da delegação. Ele disse, no entanto, que o Egito foi surpreendido por 43 carros "desprovidos de caráter humanitário, que não levavam qualquer tipo de bens de ajuda, e que não foram comunicados às autoridades".

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