domingo, 17 de janeiro de 2010

Em hospital improvisado no Haiti, amputação é sem anestesia

O atendimento médico continua caótico em Porto Príncipe. No Hospital Universitário, um dos poucos que não desabaram, há amputações sem anestesia e cadáveres abandonados. Falta energia, e os corredores, salas e pátios estão superlotados. "São as piores condições sanitárias que já vi", diz o médico anestesista espanhol Alberto Lafuente, com a experiência de seis missões de emergência em países como Paquistão e Afeganistão: "Não há recursos, já é um país pobre por si. É como começar do zero". O aumento da capacidade médica é uma das maiores prioridades em Porto Príncipe, que perdeu oito hospitais com o terremoto, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Estima-se que dezenas de médicos e outros profissionais da saúde tenham morrido trabalhando. Bélgica e Cuba estão entre os países que já instalaram unidades de atendimento no país.

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