sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Ex-líder neonazista admite envolvimento em furto da placa de Auschwitz

Um ex-dirigente neonazista de nacionalidade sueca, suspeito de ter participado do furto do letreiro em alemão "O trabalho nos torna livre" do campo de extermínio nazista de Auschwitz-Birkenau, admitiu nesta sexta-feira seu envolvimento na ação. Anders Hogstrom, 34 anos e fundador e diretor de 1994 a 1999 da Frente Nacional-Socialista, principal partido neonazista sueco, admitiu que foi convidado a atuar como intermediário para vender o letreiro "Arbeit macht frei", roubado em 18 de dezembro passado, mas que, por fim, alertou a polícia polonesa sobre o roubo. Cinco poloneses foram detidos por envolvimento no roubo. A polícia polonesa nega esta cooperação. Os cinco detidos, que têm idades que variam de 20 a 40 anos, podem pegar penas de até dez anos de prisão. A histórica inscrição será restituída ao Museu de Auschwitz tão logo seja possível, e antes do 65º aniversário da libertação do campo pelo Exército soviético em 27 de janeiro de 1945. A placa com a frase em alemão simboliza, para a maioria, o cinismo sem limites da Alemanha nazista.

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