quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Executiva nacional do PDT declara apoio informal à candidatura de Dilma Rousseff

Por unanimidade, a Executiva nacional do PDT decidiu na noite desta terça-feira apoiar a pré-candidatura da candidata petista Dilma Rousseff (ministra da Casa Civil) à sucessão presidencial. A decisão garante apenas um apoio informal à campanha da petista porque ainda precisa ser referendada pelo Diretório Nacional e por uma convenção partidária que será realizada apenas em junho. A expectativa é que o diretório confirme sem grandes dificuldades o reforço na campanha de Dilma Rousseff. A história costuma pregar umas peças inexplicáveis. Dilma Rousseff era considerada "traidora" por Leonel Brizola, o fundador do PDT. Ele dizia que ela havia trocado o partido pelo PT por "um prato de lentilhas". Morto Brizola, os seus seguidores humilham-se aos pés de Dilma Rousseff. Segundo o presidente licenciado do PDT, ministro Carlos Lupi (do Trabalho), o embarque do partido na campanha de Dilma Rousseff será condicionado à inclusão de bandeiras da legenda, como medidas voltadas para educação e a redução da jornada de trabalho, no programa de governo petista. Isso não passa de papagaiada do dono de banca de jornal onde Brizola comprava sua leitura diária. O apoio do PDT deve garantir a candidatura da neo-petista Dilma Rousseff quase dois minutos a mais de propaganda no horário eleitoral gratuito. O presidente atual do PDT, deputado federal Vieira da Cunha (RS) também se atirou ao tapete: Disse ele: "Uma aliança com Dilma seria o caminho mais natural porque a ministra foi fundadora do partido e também porque atualmente a legenda faz parte da base de apoio do governo Lula. Escolhemos a Dilma até por uma questão de coerência política. Afinal, fazemos parte do governo Lula e ele tem sua candidata. Queremos que o governo Lula tenha continuidade e a única hipótese seria apoio a ministra". Vieira da Cunha ousaria dizer isso se Brizola fosse vivo? Certamente, não.

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