terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Grampo revela apoio de Geddel a grupo que venceu licitação na Bahia

O ministro da Integração Nacional, peemedebista Geddel Vieira Lima, teve conversa telefônica gravada pela Polícia Civil baiana na qual promete apoio a um projeto de empresas de ônibus que disputavam com construtoras obras de mobilidade urbana em Salvador orçadas em R$ 628 milhões. Autorizadas judicialmente, as gravações foram feitas durante investigações sobre corrupção em contratos do transporte público baiano. Geddel, que não era alvo da gravação, aparece em uma conversa gravada em outubro passado com o advogado Carlos Barral, representante de empresários de ônibus que é investigado pela polícia. Ele buscava apoio do ministro ao setor. Segundo a polícia, na conversa o ministro promete apoio ao projeto de interesse dos empresários de ônibus e diz que vai conversar com funcionários da OAS e da Odebrecht para "compatibilizar interesses". O ministro afirmou que "setores do governo do Estado" tornaram a investigação "política" para atacá-lo e agredi-lo. Há um sistema de investigação colocado em prática no Brasil pelos bolivarianistas, para destruir adversários políticos, que já se tornou manjado e que se constitui no seguinte: 1) planta-se um "denunciante anônimo", que lança acusações contra um específico adversário, o qual é notoriamente ligado ao "alvo"; 2) a Gestapo-KGB do comissário petista pede autorização judicial para quebrar os sigilos telefônico, telemático, fiscal e bancário do "acusado"; 3) o processo é "providencialmente" distrituído para um juiz com índole justiceira; 4) a partir daí, em sequência, todas as pessoas que falam com o "denunciado", relacionado ao "alvo" (que não é objeto declarado da investigação, mas na verdade é o verdadeiro investigado), passam a ter seus sigilos quebrados; 5) em pouquissimo tempo, é como se o "alvo" tivesse uma ordem de quebra de sigilo telefônico decretada contra ele, porque está sendo ouvido o tempo inteiro, porque todas as pessoas com as quais fala normalmente estão sendo alvo de grampos; 5) então o "alvo" é investigado embora, formalmente, não seja investigado: 6) a Gestapo-KGB petista passa a vazar providencialmente para os jornalistas petistas, ou simpáticos ao petismo, e a veículos devidamente amoldados, as transcrições e cópias das conversas do "alvo", obtidas de forma ilegal, porque ele nunca foi alvo de investigação com autorização judicial, mas já passa a ser julgado pelo tribunal da mídia, o único que efetivamente produz algum resultado no Brasil, porque as investigações da Gestapo-KGB quase sempre esbarram na Justiça por sua precariedade de investigação. Esse é um sistema que está em funcionamento intensivo em todo o País, mas especialmente em lugares onde o petismo quer acertar contas com adversários. Geddel Vieira Lima (não se discute seu envolvimento ou não no caso) no momento é alvo desse sistema ilegal e criminoso de investigação atropelando a lei.

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