sábado, 20 de fevereiro de 2010

Acusadas por aborto vão ao STJ para impedir júri na quarta-feira

Quatro acusadas por aborto recorreram ao Superior Tribunal de Justiça para impedir a realização do júri popular na próxima quarta-feira, em Campo Grande. O julgamento do habeas corpus impetrado pela psicóloga Simone Aparecida Cantagessi de Souza será julgado pelo ministro Félix Fisher. Outra acusada, Libertina de Jesus Centurion, também ingressou com habeas corpus. Outros recursos das mulheres estão tramitando no Superior Tribunal de Justiça, mas ainda não foram julgados. No mês passado, o juiz da 2ª Vara do Tribunal do Júri, Aluízio Pereira dos Santos, negou os pedidos das quatro acusadas de cometer o crime de aborto em 25 ocasiões na Clínica de Planejamento Familiar, da ex-médica Neide Mota Machado, que teria cometido suicídio. O júri será um dos mais importantes na história da Justiça estadual e deverá mobilizar a Igreja Católica, que condena a prática, e o movimento de mulheres, que defende a liberdade de escolha feminina em relação ao aborto. Também vão a júri Rosangela de Almeida e Maria Nelma de Souza.

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