segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

DEM gaúcho admite coligação com PMDB

Vai acontecer no dia 22 a reunão do DEM do Rio Grande do Sul para definir duas questões: 1) se terá candidatura própria ao governo do Estado ou se fará parte de alguma coligação; 2) escolha da nominata de candidatos a deputados estaduais e federais. O DEM atualmente é uma espécie de "lepra" na política gaúcha, após três de declarações do vice-governador Paulo Afonso Feijó. O partido tem um um grande tempo de televisão, mas está completamente fora do páreo. Não pode nem pensar em coligação com o PSDB no Rio Grande do Sul, partido que hostilizou como se fosse um inimigo. Quanto ao PT, também nem pensar, embora essa coligação fosse possível se construir, já que o DEM atuou em grande sintonia com o petismo e com os satélites do PT nos últimos três anos. Assim, o que sobre é se oferecer para entrar na coligação do candidato do PMDB, José Fogaça, apesar de o vice-governador Paulo Afonso Feijó ter hostilizado ferozmente figuras peemedebistas durante três anos, especialmente o senador Pedro Simon. Sobrou também para o ex-deputado estadual Cezar Busatto, ex-chefe da Casa Civil. Ele dançou do cargo quando Paulo Afonso Feijó divulgou gravação de conversa dos dois, realizada clandestinamente no Palacinho,na qual Busatto dizia que os partidos se financiavam mesmo com o uso da máquina pública. Se ninguém quiser fechar acordo com o DEM, apesar de seus quatro minutos de televisão, sobrará ao partido apenas a opção de lançamento de alguma candidatura inexpressiva.

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