sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Dubai acusa serviço secreto israelense de matar dirigente terrorista do Hamas

O chefe de polícia de Dubai, o tenente Dahi Jalfan, afirmou nesta quinta-feira ter certeza de que o Mossad, o serviço secreto israelense, está por trás do assassinato do terrorista Mahmud Al Mabhuh, chefete do grupo terrorista Hamas, em janeiro passado. "Nossas investigações demonstram que o Mossad está envolvido no assassinato de Mabhuh. Tenho 99%, ou até mesmo 100% de certeza de que o Mossad está por trás do crime", disse Jalfan. Mabhuh, um dos fundadores do braço militar do Hamas, foi encontrado morto no quarto de um hotel de Dubai em 20 de janeiro. Há alguns dias, Jalfan revelou que foram encontrados 11 passaportes europeus (três irlandeses, seis britânicos, um francês e outro alemão) utilizados pelos suspeitos do assassinato e que havia um mandado de prisão contra eles. Apesar das alegações dos países europeus, Jalfan afirma que os documentos não são falsos. "Os oficiais dos serviços de imigração são treinados por especialistas de segurança europeus para detectar os passaportes falsos", afirmou Jalfan. "Aplicaram os procedimentos no aeroporto, no desembarque dos suspeitos, e não detectaram nenhuma falsificação", completou. Segundo a imprensa israelense, o esquadrão teria usurpado a identidade de pelo menos sete israelenses que possuem nacionalidades estrangeiras. Jalfan prometeu revelar nos próximos dias novos indícios sobre o assassinato de Mabhuh.

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