sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Procuradoria pede pena máxima a juízes suspeitos de desviar verba do Tribunal de Justiça do Mato Grosso

Parecer do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pediu a pena máxima prevista em processos administrativos abertos pelo Conselho Nacional de Justiça (aposentadoria compulsória, com manutenção de rendimentos) para três desembargadores e sete juízes de Mato Grosso. A pena máxima para juízes é aquela que todos os brasileiros queriam ter. Os magistrados são acusados de envolvimento em uma operação financeira que teria desviado R$ 1,5 milhão do cofres do Tribunal de Justiça para beneficiar a entidade maçônica Grande Oriente de Mato Grosso, uma das maiores do Estado. "Comprovou-se a existência de um verdadeiro esquema de desvio de recursos arquitetado por membros do Poder Judiciário ligados direta ou indiretamente à maçonaria", escreveu Gurgel no parecer. Entre os citados no documento estão os desembargadores Mariano Travassos (atual presidente do Tribunal de Justiça), José Ferreira Leite (presidente do Tribunal de Justiça e grão-mestre da entidade maçônica na ocasião dos fatos investigados) e José Tadeu Cury (então o vice-presidente). O julgamento está marcado para a próxima terça-feira, em Brasília. A denúncia do esquema partiu da corregedoria do próprio Tribunal de Justiça. Um relatório produzido em 2007 pelo desembargador Orlando Perri, então corregedor-geral, concluiu que havia "fortes indícios" de que verbas do Tribunal de Justiça haviam sido usadas para cobrir o rombo deixado pela quebra de uma cooperativa de crédito ligada à entidade maçônica. Dos sete juízes investigados, quatro também ocupavam cargos na maçonaria à ocasião. E olhe que na Maçonaria eles se dizem homens livres e de bons costumes. Alguns deles costuma dizer para aqueles com os quais contendem que nunca serão homens livres e de bons costumes como eles. Que tal, hein?!!!

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