quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Venezuela assina os maiores contratos de petróleo do governo do ditador Chávez

A Venezuela assinou na quarta-feira o maior contrato de exploração de petróleo em 11 anos do governo do ditador Hugo Chávez, atraindo dezenas de bilhões de dólares em investimentos estrangeiros para o desenvolvimento da Faixa do Orinoco, que há apenas três anos teve suas operações nacionalizadas pelo líder esquerdista. A norte-americana Chevron e a espanhola Repsol lideram os grupos que deixaram de lado os riscos de operar na Venezuela para explorar as reservas do país membro da Opep (Organização dos Países Exportadores de Petróleo), sinalizando que as grandes empresas do setor precisam repor reservas de petróleo que estão cada vez mais sob controle das nações produtoras. As empresas aceitaram os termos impostos por Caracas, enquanto a Venezuela atenuou as exigências fiscais, em mais um sinal de que a tendência nacionalista de gestão de recursos no mundo inteiro tem sido abalada pela queda na cotação do petróleo. "Este investimento internacional é absolutamente necessário para nós, não poderíamos desenvolver sozinhos a Faixa do Orinoco", disse o clown bolivariano Hugo Chávez a executivos do setor durante cerimônia no palácio presidencial de Miraflores. A produção venezuelana de petróleo caiu de mais de 3 milhões de barris por dia em 2001 para menos de 2,5 milhões de barris, em grande parte devido à falta de investimentos e mão de obra especializada.

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