quarta-feira, 24 de março de 2010

Amorim propõe depositário para urânio do Irã, mas descarta Brasil

O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, sugeriu nesta terça-feira que o Irã entregasse seu urânio para ser enriquecido por um país que atuaria como "fiel depositário", uma solução para destravar as negociações sobre o programa nuclear do país. Ele descartou que o Brasil faça esse papel. "Declarações privadas e públicas me fazem perceber que o hiato não é tão grande entre a proposta original e o que o Irã está disposto a fazer", disse Amorim após encontro no Rio de Janeiro com o diretor-geral da AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica), Yukiya Amano. O chanceler propôs que esse "fiel depositário" enriqueça o urânio enviado pela República Islâmica e depois o devolva a Teerã. O Irã é acusado pelo Ocidente de buscar a construção de armas nucleares, mas Teerã nega e afirma que seu programa nuclear tem fins pacíficos. Acredite quem quiser nos aiatólás fascistas islâmicos do Irã.

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