domingo, 7 de março de 2010

Dissidente cubano mantém greve de fome

O dissidente cubano Guillermo Fariñas disse que sua saúde "está se debilitando", mas que manterá a greve de fome iniciada há doze dias pela libertação dos presos políticos da ilha, em um protesto iniciado após a morte de um preso político que passou 85 dias em jejum voluntário. Fariñas, um psicólogo de 48 anos, parou de se alimentar em 24 de fevereiro, um dia depois da morte do preso político Orlando Zapata Tamayo, o que causou muitas críticas internacionais sobre a situação dos direitos humanos em Cuba (menos do governo petista de Lula, que apóia ditaduras e governos terroristas, como o do Irã). "Tenho muita debilidade nos membros, a gente já tem vontade de acabar", disse Fariñas, levantando a blusa do pijama para mostrar a magreza. "Estou disposto a ir nesta greve de fome até as últimas consequências, inclusive minha morte", acrescentou o dissidente em sua casa, no centro da cidade de Santa Clara, 270 quilômetros a leste de Havana. Com cabeça raspada e os olhos fundos, usando um bastão para se apoiar ao andar pela casa, ele afirmou que o governo faria um "gesto de boa vontade" se liberasse 26 presos políticos doentes.

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