Dois funcionários da Prefeitura de São Paulo foram condenados no último dia 24 por receber propina, em 2007. A sentença foi divulgada nesta terça-feira pelo Tribunal de Justiça. Antonio Geraldo Ferreira e Marcio Curcio foram condenados pelo juiz Carlos Eduardo Lora Franco, da 28ª Vara Criminal da Capital, a quatro anos de reclusão em regime inicial semiaberto, 80 dias-multa e à perda do cargo público. De acordo com o Tribunal de Justiça, ambos trabalhavam na Subprefeitura do Jaçanã e foram flagrados por um repórter, que simulava ser um empresário. Na ocasião, os funcionários receberam R$ 500,00 em troca de autorização para que folhetos fossem distribuídos na rua sem fiscalização. Em nota, o tribunal informou que a pena de prisão foi substituída por prestação de serviços e pagamento de oito salários mínimos para cada um deles, a entidade beneficente ainda não definida. A subprefeitura informou que, na época, eles foram demitidos a bem do serviço público --ou seja, não podem voltar a trabalhar em um cargo público-- e, por isso, não vai se manifestar sobre a condenação. É de morrer de rir. Os dois foram condenados pelo Tribunal de Justiça porque achacaram 500 reais (pilas). Ora, o processo da fraude na licitação para concessão dos serviços de lixo da capital paulista, ocorrida na administração da prefeita petista, a ricaça Marta Suplicy, que já tem mais de cinco ano, ainda nem se mexeu no primeiro grau da Justiça paulista. E olhe que se trata de uma fraude que envolve bilhões de reais, além de 20 bilhões de reais. Mas é assim mesmo: ladrão de galinha vai para a cadeia; grandes ladrões de recursos públicos são protegidos pela Justiça.
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