sexta-feira, 5 de março de 2010

OAB diz que manutenção de prisão de Arruda é um marco no combate à corrupção

O presidente nacional da OAB, Ophir Cavalcante, disse nesta sexta-feira que a decisão do Supremo Tribunal Federal de manter a prisão do governador afastado do Distrito Federal, José Roberto Arruda (sem partido), é "um marco no combate à impunidade no Brasil". Marco uma ova, marco seria se o ministro Joaquim Barbosa, relator do processo penal do Mensalão do PT, mandasse para plenário os agravos apresentados pelo advogado gaúcho Luis Francisco Correa Barbosa, defensor de Roberto Jefferson, que visam colocar o presidente Lula no rol dos réus. Mas, ninguém ouve a OAB, há anos, se manifestar sobre isso. Aliás, mantém um escandaloso silêncio. Ou não tão escandaloso, porque mais parece que a OAB resolveu se tornar, ostensivamente, um braço petista. Disse Ophir Cavalcante: "A decisão do Supremo aponta no sentido de que todos, absolutamente todos, estão sujeitos aos efeitos da lei penal, do cidadão mais humilde ao mais rico. Do eleitor até o eleito". Ora, isso é uma bobagem, tanto que Lula ainda não é réu na ação penal do Mensalão. Para a OAB, segundo o presidente da entidade, não há mais volta no combate à corrupção: "A ética na política e o respeito no trato da coisa pública passam a ser o parâmetro para o comportamento daqueles que, sufragados pelo voto ou que exerçam cargos na administração pública, conduzam à sua atuação". É outra grande baboseira que ele está dizendo, enganando a opinião pública. Não há chance de haver Justiça no País enquanto Lula não for réu no processo penal do Mensalão do PT.

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