terça-feira, 30 de março de 2010

Palestra de Marina Silva em faculdade valeu nota para todos os estudantes presentes, em todas as matérias

O repórter Roberto Almeida, do jornal O Estado de S. Paulo, acompanhou uma palestra que a senadora Marina Silva (AC), candidata do PV à Presidência, concedeu nas Faculdades Atibaia (Faat), cidade que fica a 60 quilômetros de São Paulo. Título do encontro: “A ética sob uma nova ótica ambiental”. A atividade integra a 14ª Jornada de Cursos e Palestras. Mas atenção: na estranha ecologia da Faat, quem comparecesse ganhava meio ponto em todas as disciplinas. Bastava preencher um questionário, e lá vinha o bônus. O jornalista Roberto Almeida cometeu a sandice de contar o que viu. Na noite de segunda-feira, cerca de mil estudantes sentados em cadeiras improvisadas, em pé e até mesmo fora dos limites do campus, detrás de grades de arame, viram Marina Silva discursar sobre desenvolvimento sustentável. Segundo alunos da faculdade, esta é a primeira vez que uma palestra vale pontos. Apesar de ser semana de provas, as aulas da faculdade, por conta do evento, foram canceladas. “Primeiro a gente achou legal porque iria estimular discussões sobre o meio ambiente. Mas virou um evento político. Tem bastante gente da prefeitura e do PV aqui”, observou Rodrigo Rodrigues Félix, 24 anos, estudante de Direito. É que ao lado de Marina Silva, na aula improvisada, em uma área aberta da universidade, estava uma claque verde composta pelo ex-prefeito de Atibaia, Beto Trícoli, pelo atual prefeito da cidade, Dr. Denig, e pelo deputado Roberto Santiago (SP). Até mesmo o mais cotado candidato a vice da senadora, o presidente da Natura, o bilionário Guilherme Leal, esteve no evento. Pobre jornalista Roberto Almeida.... No blog do Estadão, uma verdadeira corrente de alunos da Faat decidiu atacar o seu jeito de fazer jornalismo. Tudo vagabundo, que se prestou a assistir uma palestra para ganhar um ponto em todas as matérias. Os vagabundos protestaram contra o jornalista porque ousou narrar a verdade. É deste tipo de vagabundos que o futuro do Brasil depende. Já se pode antever para onde irá o País.

Um comentário:

Anônimo disse...

Você é igual ou até mesmo pior que o Roberto Almeida, pois além de copiar praticamente o texto todo dele ainda por cima chama as pessoas de vagabundas. Acorda você não pode julgar as pessoas quando as conhece imagina quando nem as viu? Aqueles jovens estudam, não matam e acho que você está condenando eles por assistirem uma simples palestra?! DECEPÇÃO com o seu POUCO CONHECIMENTO