terça-feira, 16 de março de 2010

Polícia Federal aponta superfaturamento em obras de "consórcios paralelos"

O esquema montado por empreiteiras para driblar os processos de concorrência e repartir contratos "por fora" prevê também o superfaturamento das obras e a divisão do dinheiro extra. Perícia da Polícia Federal feita em documentos apreendidos nas construtoras aponta que os "consórcios paralelos" aumentaram artificialmente os preços cobrados do poder público em até 65%. A atuação dos "consórcios paralelos" foi constatada por meio do cruzamento dos inquéritos de quatro operações realizadas pela Polícia Federal (Castelo de Areia, Caixa Preta, Aquarela e Faktor, ex-Boi Barrica) e de investigações da Polícia Civil nos Estados onde estão as obras. Caíram na malha fina da Polícia Federal empreiteiras que lideram o mercado, como Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa, Norberto Odebrecht, OAS e Queiroz Galvão, responsáveis por obras importantes como os metrôs do Rio de Janeiro, de Salvador, de Fortaleza, do Distrito Federal e de Porto Alegre.

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