sexta-feira, 19 de março de 2010

Senado mexicano vota resolução condenatória de Cuba pela morte de fome de dissidente

Uma resolução de condenação da morte do dissidente cubano Orlando Zapata Tamayo e pela pronta libertação de todos os presos políticos de consciência em Cuba está em trâmite no Senado do México. Orlando Zapata Tamayo morreu em fevereiro após 85 dias em greve de fome, causando a comoção de diversas nações e reavivando as críticas ao governo cubano pelo tratamento concedido a dissidentes. Sua morte ocorreu no mesmo dia em que o bolivariano Lula chegou a Cuba para louvar a dinastia genocida dos irmãos ditadores Fidel e Raul Castro. Orlando Zapata Tamayo integrava o grupo dos 75 opositores políticos presos pela ditadura cubana em 2003, no que ficou conhecido como Primavera Negra. Após sua morte, o jornalista e psicólogo Guillermo Fariñas, outro opositor ao regime dos irmãos assassinos Fidel e Raúl Castro, também entrou em greve de fome pela libertação de 26 presos políticos. O projeto legislativo em análise no México também expressa solidariedade a Guillermo Fariñas. O petulante embaixador cubano no país, o comunista Manuel Aguilera, enviou nesta quinta-feira uma carta ao Senado contra a aprovação da resolução. Na carta, Aguilera advertiu aos líderes do Senado, Carlos Navarrete (de esquerda) e Gustavo Madero (de direita), que um pronunciamento desta natureza incidirá "negativamente" na relação bilateral.

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