segunda-feira, 12 de abril de 2010

Damas de Branco acusam autoridades de Cuba de impedir passeata

As Damas de Branco, parentes de 75 opositores cubanos presos em 2003, denunciaram que a polícia da ditadura cubana as impediu de realizar neste domingo a passeata que habitualmente fazem aos domingos, após assistirem à missa em uma igreja de Havana, e as obrigou a voltarem para casa. Laura Pollán, líder do grupo, disse que um oficial da segurança do Estado e uma mulher com uniforme da polícia abordaram ela e outras quatro integrantes do grupo, quando estavam para iniciar a passeata. Segundo Pollán, esse mesmo oficial tinha feito advertência a ela na manhã deste domingo, em sua casa, de que não poderiam fazer a manifestação sem uma "autorização" da Polícia. "Ele nos disse que não podíamos continuar caminhando e que não estávamos cumprindo com o estabelecido. Respondi a ele que me entregasse um documento legal anunciando as restrições às Damas de Branco", indicou Pollán. A dissidente explicou que, horas depois, quando saíram da missa, ela, Berta Soler e Julia Núñez, esposas de três presos do grupo dos 75, assim como outras duas mulheres, foram forçadas a subir em um ônibus por mulheres da Polícia e levadas de volta para suas residências. Além disso, ela acrescentou que seguidores do Governo expressaram atos de repúdio às Damas de Branco, impedindo-as de chegarem à igreja. A ditadura cubana da dinastia facínora e genocida dos Castro (Fidel e Raul) não conhece limites.

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