domingo, 25 de abril de 2010

Depois da falsa "doutora" Dilma, a falsa Dilma na passeata dos Cem Mil

"Obamistas" da campanha da candidata petista Dilma Rousseff devem estar de cabelo em pé, principalmente o "especialista em mídia digital" Marcelo Branco, dono de vasta cabeleira riponga e mestre na arte da manipulação de imagens. Primeiro, inseriu cartazes espelhados de uma manifestação contra a ditatura para caracterizar o passado "combativo" nas ruas da candidata. Agora, é a página principal do site http://www.dilmanaweb.com.br/ exibindo uma sequência de fotos da "vida" de Dilma: só que a criança cresce e se transforma na então jovem atriz Norma Bengell, e depois vira a ex-ministra. A segunda montagem no site da Dilma redundou em novos apelidos para a ex-ministra, como Dilma Bengell ou Norma Rousseff. O "especialista" Marcelo Branco divulgou nota lamentando a "interpretação equivocada" da foto da atriz participando de uma passeata contra a didatura. Na verdade, trata-se da chamada "passeata dos cem mil", no Rio de Janeiro, em 1968. O responsável pelo site, no entanto, reitera que a candidata "participou de todas essas lutas e que não houve a intenção de confundir a sua imagem (Norma), com a de Dilma". Mas esqueceu de dizer que a luta de Dilma não era nas ruas, mas na clandestinidade, na luta armada. Nessa época, Dilma e sua turma só saíam dos "aparelhos" (casas e apartamentos onde moravam os militantes da luta armada) para assassinar adversários ou praticar assaltos e roubos, que chamavam de "expropriação". Milhões de brasileiros lutavam no cenário institucional para enfraquecer, derrubar a ditadura militar e reconquistar a democracia. Mas, Dilma Rousseff tinha aderido à luta armada, achando que somente por este caminho conseguiria derrubar a ditadura militar e implantar a ditadura do proletariado, o comunismo, no Brasil. Dilma Rousseff seguia a tese do "foquismo", elaborada pelo "revolucionário" francês Regis Debray, e que escreve um livro falando sobre a necessidade de criação de "focos" (daí o termo "foquismo") de revolução. Regis Debray acompanhou o assassino Che Guevara em sua aventura militar na Bolívia, e terminou preso lá, enquanto genocida Che era executado. Mas, em se tratando de Dilma Rousseff, adulterar a história, apropriando-se da história dos outros, já virou, mesmo, uma "norma". Como o mundo da rede é livre e não perdoa delírios autoritários, a fraude no site de Dilma Rousseff virou objeto de uma "Consulta Popular" no Twitter. A página lançou um concurso, para escolher a substituta da atriz Norma Bengell na Passeata dos Cem Mil, de 1968, no Rio de Janeiro. As fraudes na Internet para Dilma Rousseff são produzidas pelo petista gaúcho Marcelo Branco, um hippie de 50 anos. Observação: na foto do meio, embaixo da foto protestando pela censura, é Norma Bengell na passeata, e não a Dilma Rousseff, que devia estar preparando assaltos.

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