sexta-feira, 16 de abril de 2010

Justiça de Mato Grosso decreta prisão preventiva do petista "aloprado" Valdebran Padilha

A Justiça Federal de Mato Grosso decretou nesta sexta-feira a prisão preventiva do petista "aloprado" Valdebran Padilha, de seu irmão, o empreiteiro petista Waldemir Padilha, e de outras dez pessoas acusadas de envolvimento com o esquema de fraudes que teria desviado ao menos R$ 51 milhões dos cofres da Funasa (Fundação Nacional de Saúde) e dos ministérios da Saúde e das Cidades. Onze deles, incluindo os irmãos Padilha, já estavam em prisão temporária desde a semana passada, quando a Polícia Federal deflagrou a Operação Hygeia. A decisão desta sexta-feira incluiu a presidente da ONG Idheias, Maria Guimarães Bueno, presa também nesta sexta-feira em Belo Horizonte (MG) e indiciada por envolvimento com as fraudes. Também continuarão presos o tesoureiro do PMDB de Mato Grosso, Carlos Miranda, e José Luis Bezerra, sobrinho do deputado federal Carlos Bezerra, presidente estadual do partido. No mesmo despacho, o juiz libertou outros 23 suspeitos, sendo 12 servidores públicos. Segundo a decisão, a prisão preventiva mirou os "mentores da organização criminosa" e teve o objetivo de impedir que continuassem "a fazer uso do poder político para influir em decisões de órgãos da Administração Pública e levar a cabo ilegalidades em contratos e termos de parceria firmados". Desde 2006, segundo estimativa da Polícia Federal, o volume desviado pela quadrilha pode ser superior a R$ 200 milhões. O petista aloprado Valdebran Padilha foi um dos envolvidos na compra de um dossiê fajuto, nas eleições de 2006, para comprometer os candidados do PSDB, José Serra e Geraldo Alckmin, respectivamente, ao governo de São Paulo e Presidência da República.

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