segunda-feira, 26 de abril de 2010

Lula diz que Brasil não era levado a sério na era FHC e promete se manter na política

O presidente bolivariano Lula voltou a criticar nesta segunda-feira a política externa do governo Fernando Henrique Cardoso. Ao discursar no encerramento da 1ª Cúpula Brasil-Comunidade do Caribe (Caricom), Lula afirmou que o Brasil não era levado a sério por outros países. "O Brasil não era um país respeitado no mundo. Muitas vezes se falava do Brasil e as pessoas lembravam de Carnaval e futebol. O Brasil não era levado a sério na questão política. O que mudou nesses últimos períodos é que nós nos descobrimos", disse ele a chefes de Estado e de governo de dez dos 14 países do Caribe que participaram da reunião em Brasília. Lula disse que governos anteriores, de forma genérica e sem citar o antecessor, preferiam se relacionar comercialmente com países europeus e com os Estados Unidos: "O Brasil olhava para os países da Caricom como se fossem países pequenos, economicamente sem importância, e que era importante ter uma relação com as grandes nações". Em um momento de imodéstia, o presidente brasileiro afirmou que está tão importante que o que não falta é "g" para participar, citando reuniões do G-20 (grupo das 20 maiores economias do mundo), G-8, G-13, Ibas (grupo formado por Índia, Brasil e África do Sul) e Bric (Brasil, Rússia, Índia e China). "Eu agora estou importante porque faço parte do G8, do G13, do G20, do G77, do Ibas, do Bric, da Unasul. O que não falta é G para eu participar dele", afirmou. Antes de encerrar o discurso, Lula afirmou aos chefes de Estado que quando deixar o governo não irá deixar de fazer política: "Mesmo eu não estando mais na presidência, fique tranquilo que eu vou continuar fazendo política. Pode ficar tranquilo porque eu nasci político e vou morrer político". Engraçado..... todo mundo pensava que ele havia nascido analfabeto, como sua mãe. É inacreditável que um chefe de Estado se manifeste assim em uma reunião com outros chefes de Estado. Em primeiro lugar, revela uma grossura fantástica, ao falar mal de um antecessor na frente de estrangeiros. Em segundo lugar, sua obsessão pelo tema do "G", ao qual ele se refere de forma maliciosa, apenas expõe o seu tipo macunaímico, aquele que foi definido por Mario de Andrade.

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