sexta-feira, 23 de abril de 2010

Relatório diz que 53 milhões de pessoas a mais permanecerão na extrema pobreza devido à crise

Pelo menos 53 milhões de pessoas que deveriam sair de situação de pobreza extrema até 2015 não o farão devido à crise econômica mundial, que retardou o ritmo de redução da pobreza nos países em desenvolvimento, de acordo com um relatório do Banco Mundial e do FMI divulgado nesta sexta-feira, em Washington. São consideradas pessoas em extrema pobreza aquelas que vivem com menos de US$ 1,25 (cerca de R$ 2,20) por dia. Segundo o documento, a crise está obstruindo o progresso no cumprimento das Metas de Desenvolvimento do Milênio, que foram estabelecidas pelas Nações Unidas em 2000 com o objetivo de alcançar melhoras em vários indicadores até 2015. O documento afirma que a crise financeira, somada à crise dos preços dos alimentos ocorrida em 2008, intensificou a fome no mundo em desenvolvimento. "A meta crítica de cortar pela metade a proporção de pessoas que sofrem de fome de 1990 a 2015 tem aparentemente muito pouca probabilidade de ser conseguida, uma vez que mais de 1 bilhão de pessoas lutam para atender às suas necessidades básicas de alimentos", diz o relatório.

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