segunda-feira, 10 de maio de 2010

Delegado João Paulo Martins deixará a chefia da Polícia Civil do Rio Grande do Sul

O delegado João Paulo Martins confirmou neste domingo que vai sair da chefia da Polícia Civil do Rio Grande do Sul. O pedido deve ser publicado no Diário Oficial nesta segunda-feira. Há mais de um mês Videversus avisou que João Paulo Martins era um ex-chefe de Polícia, a partir do momento em que vacilou e deu razão ao Ministério Público, quando promotores lançaram pesadas suspeitas sobre a investigação da polícia civil no assassinato do médico Eliseu Santos, secretário de Saúde da Prefeitura de Porto Alegre. O delegado João Paulo Martins, que havia sido o corregedor geral da polícia gaúcha, antes de assumir a chefia, talvez com o cacoete da antiga função, reagiu dizendo que talvez fosse o caso de abrir uma investigação sobre as suspeitas lançadas pelo Ministério Público sobre um investigador que atuou no caso Eliseu Santos. A reação de quase todos os delegados, inclusive de todos os superintendentes da Polícia Civil, foi a convocação de uma coletiva de imprensa, na qual todos estiveram presentes, e na qual os delegados deram uma dura resposta aos promotores que insistem na versão de que o crime foi uma encomenda de assassinato. Esta versão interessa politicamente ao PT e ao seu candidato ao governo do Estado, o peremptório Tarso Genro (aquele que era chefe da Polícia Federal, e chefe de Tuma Junior, e não sabia nada sobre a ligação de seu chefiado com a máfia chinesa de São Paulo). Agora o delegado João Carlos Martins, que assumiu a chefia da Polícia Civil no dia 30 de janeiro de 2009, confirmou que vai se aposentar. Enquanto isso, ele sai de férias e não retorna mais para a função. Como se não fosse suficiente as atitudes vacilantes dele no caso Eliseu Santos, abandonando sua corporação e dando apoio à versão do Ministério Público, João Carlos Martins ainda se prestou ao ridículo de ter sua pistola, uma arma Taurus calibre 40, roubada de dentro do seu carro oficial, quando o mesmo foi enviado para ser lavado em oficina da própria polícia. O subchefe de Polícia, delegado Álvaro Steigleder, um profissional experiente e competente, assumirá a função interinamente até que a governadora Yeda Crusius anuncie o nome do novo comandante da Polícia Civil.

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