sábado, 1 de maio de 2010

Polícia prende vereadores no interior paulista por recebimento de propina para revogar lei

Quatro dos nove vereadores de Barrinha, na região de Ribeirão Preto, foram presos neste sábado. Eles são acusados de receber dinheiro para revogar uma lei municipal que delimita a distância entre os postos de combustível da cidade. A prisão temporária de Antonio Kinoshito (PMDB), presidente da Câmara; Saint Clair Marinho Filho (DEM), Jamel Jamil Chukr (PP) e Carlos Alexandre Alves Borges (PTB) foi pedida pela Polícia Civil. A detenção é válida por cinco dias, mas a polícia a seguir também deve pedir a prisão provisória dos quatro envolvidos sob a justificativa de que podem atrapalhar a investigação. A denúncia que levou à prisão dos vereadores foi feita pelo dono de posto de combustível Mituo Takahashi, que gravou e entregou à polícia uma conversa que teve com o vereador Carlos Alexandre Alves Borges, na qual ele afirma que o presidente da Câmara havia recebido um cheque de R$ 45 mil, para revogar uma lei que restringia a abertura de postos a 500 metros um do outro. O valor recebido seria repartido com outros membros da casa. O pagamento teria sido feito por um concorrente de Takahashi, interessado em instalar um novo negócio próximo ao seu. Na gravação, o vereador Carlos Alexandre Alves Borges sugere que o empresário prejudicado pela propina ofereça uma quantia maior para que a revogação não seja votada. Após a entrega da fita, na semana passada, a polícia e Ministério Público passaram a investigar o caso.

Um comentário:

O Professor disse...

Há um site que traz notícias sobre Vereadores e Câmaras. Eu me cadastrei e recebo notícias diárias o site é www.vereadores.net.