Quatro dos nove vereadores de Barrinha, na região de Ribeirão Preto, foram presos neste sábado. Eles são acusados de receber dinheiro para revogar uma lei municipal que delimita a distância entre os postos de combustível da cidade. A prisão temporária de Antonio Kinoshito (PMDB), presidente da Câmara; Saint Clair Marinho Filho (DEM), Jamel Jamil Chukr (PP) e Carlos Alexandre Alves Borges (PTB) foi pedida pela Polícia Civil. A detenção é válida por cinco dias, mas a polícia a seguir também deve pedir a prisão provisória dos quatro envolvidos sob a justificativa de que podem atrapalhar a investigação. A denúncia que levou à prisão dos vereadores foi feita pelo dono de posto de combustível Mituo Takahashi, que gravou e entregou à polícia uma conversa que teve com o vereador Carlos Alexandre Alves Borges, na qual ele afirma que o presidente da Câmara havia recebido um cheque de R$ 45 mil, para revogar uma lei que restringia a abertura de postos a 500 metros um do outro. O valor recebido seria repartido com outros membros da casa. O pagamento teria sido feito por um concorrente de Takahashi, interessado em instalar um novo negócio próximo ao seu. Na gravação, o vereador Carlos Alexandre Alves Borges sugere que o empresário prejudicado pela propina ofereça uma quantia maior para que a revogação não seja votada. Após a entrega da fita, na semana passada, a polícia e Ministério Público passaram a investigar o caso.
Um comentário:
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