domingo, 16 de maio de 2010

Relações perigosas - As FARC, o PT e o governo Lula

Do site do jornalista Reinaldo Azevedo: "Vocês vão entender por que publico o documento acima, assinado por Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil e agora pré-candidata do PT à Presidência. Reportagem no Estadão deste domingo informa que a Polícia Federal descobriu uma base das Farc no Brasil: “A guerrilha colombiana não só tem violado sistematicamente a fronteira Colômbia-Brasil como tem utilizado o território brasileiro para seus negócios, especialmente o narcotráfico. A conclusão faz parte do relatório final da investigação que levou à prisão, no dia 6, de José Samuel Sánchez, o ‘Tatareto’, apontado pela Polícia Federal como integrante da comissão de logística e finanças da 1.ª Frente das Farc, um dos mais importantes destacamentos da guerrilha colombiana.” Pois é, leitor… A história dos petistas e do governo Lula com as Farc pode ser contada em capítulos. Nem é preciso fazer uma pesquisa muito exaustiva. Comecemos por observar que, ao longo dos anos, o lulo-petismo tem sido mais duro com o governo constitucional e democrático da Colômbia do que com os narcoterroristas. Explica-se. Lula, o Itamaraty e os petistas não consideram as Farc terroristas — seqüestrar pessoas, degolá-las, manter campos de concentração na selva, etc..., não parecem caracterizar terrorismo para os nossos iluminados. Em março de 2008, numa entrevista ao jornal francês Le Figaro, Marco Aurélio Top Top Garcia declarava: “Eu lhes lembro que o Brasil tem uma posição neutra sobre as Farc: nós não as qualificamos nem de grupo terrorista nem de força beligerante. Acusá-las de terrorismo não serve pra nada quando a gente quer negociar.” É Pouco? Pois eu lembro mais. Naquele ano, a Colômbia havia atacado um acampamento dos narcoterroristas situado no Equador. Eles contavam com a proteção do governo daquele país, comandado pelo filoterrorista Rafael Correa. Leiam o que disse Marco Aurélio ao jornal francês: “O Brasil condena firmemente o ataque colombiano ao território equatoriano, que é, antes de mais nada, uma violação da soberania territorial. Nós exortamos a Colômbia a apresentar suas desculpas ao Equador. Paralelamente, o Brasil age para baixar a tensão na região, que atingiu níveis inquietantes". (...)" O Equador protegia terroristas e traficantes que seqüestravam e matavam na Colômbia, mas Marco Aurélio exigia desculpas dos colombianos! É compreensível! Vocês se lembram do Fórum de São Paulo, entidade fundada por Lula e Fidel Castro para reunir partidos e organizações da esquerda da América Latina? PT e Farc dividiram o mesmo teto na organização durante um bom tempo. Oficialmente, os narcoterroristas deixaram o Fórum. Quando estavam lá, já faziam o que fazem hoje: seqüestros, assassinatos, tráfico de drogas… Sob a bandeira da luta revolucionária marxista. Não que isso também não seja uma droga. Mas é outra. Na reunião da OEA, que debateu o ataque, o Brasil atuou contra a Colômbia com a mesma fúria com que atuou contra Honduras. Hugo Chávez, o amigão das Farc, ameaçou ir à guerra!!! Naquela ação, morreu um dos chefões do bando, o terrorista pançudo Raul Reyes. Seu laptop, que foi apreendido, trouxe revelações espetaculares, indicando os laços entre o grupo e os governos da Venezuela e do Equador. E continha algumas coisas interessantes sobre o Brasil!!! Um dos chefões das Farc, o tal Padre Olivério Medina, mora no Brasil na condição de “refugiado político”. Desde 2006. Dele se diz ser um “ex-terrorista”. O laptop de Rayes trazia troca de mensagens entre os dois. Publicou o jornal colombiano El Tiempo no dia 10 de maio de 2008: “(…) o contato das Farc, Francisco Antonio Caderna Collazos, o ‘Camilo’ (dois outros nomes de Medina) - casado com uma professora brasileira e encarregado de trocar cocaína por armas e do recrutamento de simpatizantes -, não pôde ser extraditado para a Colômbia porque goza do status de refugiado desde 2006?. No dia 4 de junho de 2008, Diogo Mainardi revelou em sua coluna na VEJA que a mulher de Medina, Angela Maria Slongo, era funcionária do governo Lula, mais precisamente do Ministério da Pesca. A revista Cambio, da Colômbia, publicou o e-mail em que Medina informa a nomeação a Reyes: "17 de enero de 2007 - De: ‘Cura Camilo’ - A: ‘Raúl Reyes’ -
“El lunes 15 inició ‘la Mona’ su empleo nuevo y para asegurarla o cerrarle el paso a la derecha por si en algún momento les da por molestar, entonces la dejaron en la Secretaría de Pesca desempeñándose en lo que aquí llaman un cargo de confianza ligado a la Presidencia de la República”. Traduzindo - Na segunda-feira, dia 15, a “Mona” começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República. “Mona” é como Medina, o “Cura Camilo”, se refere à sua mulher. A palavra tem tanto o sentido de coisa “fofa”, “delicada”, quanto de macaca. Escolham… O que o e-mail evidencia? Que a contratação da “fofa” ou da “macaca” foi mesmo parte de uma ação política. Ora, quem será este sujeito indeterminado de “colocaram” e “chamam”? Resposta: Dilma Rousseff. O requerimento que está no alto desta página foi publicado pela primeira vez do jornal Gazeta do Povo, do Paraná. Ali está o pedido de transferência. E o mais curioso: ela foi trabalhar no Ministério da Pesca em… Brasília! Vai ver passa as tardes pescando lambaris no lago Paranoá… Segundo o jornal El Tiempo, Medina é um dos chefões de um troço chamado CCB - Coordinadora Continental Bolivariana. É o braço internacional das Farc, instalado em vários países. Reyes, o pançudo morto no Equador, divida a chefia da CCB com Medina e com Orlay Jurado Palomino, ou “Hermes”, que está na Venezuela.

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