sábado, 1 de maio de 2010

Sistema antienchente milionário de Blumenau falha durante a chuvarada

O sistema instalado para monitorar o nível do rio Itajaí-Açú durante as cheias não funcionou nos últimos dias, quando as chuvas atingiram vários municípios de Santa Catarina. Anunciado após a enchente de 2008, o sistema orçado em R$ 1,3 milhão foi modernizado e instalado pelo governo do Estado como uma forma de acompanhar o nível da água e prever enchentes com até dez horas de antecedência. Ao todo, 16 estações foram espalhadas ao longo de todo o Vale do Itajaí. Mas se revelaram inúteis, porque as leituras precisaram ser realizadas manualmente pelos técnicos da Defesa Civil durante as chuvas do início da semana. A licitação para instalação foi feita pelo governo do Estado. Por meio de um convênio, o Centro de Operação do Sistema de Alerta da Bacia Hidrográfica do Rio Itajaí-Açú (Ceops) é responsável pela operação do sistema de telemetria. O equipamento não funcionou em alguns pontos no momento de crise e conseguiu apontar apenas a precipitação pluviométrica dos últimos dias. O professor Mário Tachini, que atua no Ceops da Universidade de Blumenau (FURB), afirma que o problema foi causado porque os sensores do equipamento "são sensíveis a esse tipo de situação, como por exemplo, os resíduos que as águas acabam trazendo". Segundo ele, assim que as águas baixarem, uma empresa de São Paulo que instalou o equipamento deve realizar a manutenção do aparato. A FURB é uma universidade que tem se mostrado incompetente nas últimas três décadas para achar uma solução para os problemas das enchentes. Na verdade, é uma universidade xenófoba que escorraça talentos para privilegiar filhos da terra, que se penduram no fundo de previdência dos municípários de Blumenau. Além disso, é uma universidade completamente fora dos controles do Tribunal de Contas do Estado de Santa Catarina.

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