quinta-feira, 6 de maio de 2010

Telebrás vai receber R$ 3,2 bilhões do Tesouro para tocar banda larga

O Tesouro Nacional terá que capitalizar a Telebrás com R$ 3,22 bilhões entre 2010 e 2014 para que a estatal possa tocar o Plano Nacional de Banda Larga. Além disso, no mesmo período, o plano terá R$ 785 milhões em desonerações fiscais (Fust para pequenos provedores e Pis/Cofins para modens). O BNDES também irá disponiblizar linhas de crédito no valor de R$ 7,5 bilhões para financiar compra de equipamentos (R$ 6,5 bilhões) e financiar micro e pequenos prestadores, com lan houses (R$ 1 bilhão). A ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, confirmou que a Telebrás será reativada, mas informou que a empresa não será grande. "Será uma empresa enxuta. Não é para substituir ou limitar a iniciativa privada. Vamos usar a infraestrutra para estimular a iniciativa privada", disse a ministra. Ela disse ainda que a estatal irá atuar prioritariamente no atacado. O ministro Paulo Bernardo (Planejamento), no entanto, informou que, em alguns casos, a Telebrás poderá chegar ao consumidor final. "As empresas no Brasil optaram por oferecer banda larga cara para poucos", disse o ministro. "A idéia é que a iniciativa privada faça a última milha, acesso ao consumidor, mas, se não fizer, nós faremos", afirmou. O Plano Nacional de Banda Larga, cujo objetivo é massificar o acesso à internet no País a preços menores que os praticados atualmente pelo mercado, está em discussão governamental desde o ano passado.

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