terça-feira, 8 de junho de 2010

Desembargadores confirmam liberdade provisória a condenado por morte da freira americaa Dorothy Stang

Os desembargadores do Tribunal de Justiça do Pará confirmaram nesta segunda-feira a liminar que concedeu liberdade provisória para o fazendeiro Regivaldo Galvão, conhecido como Taradão, acusado de ser um dos mandantes do assassinato da missionária americana Dorothy Stang. Eles acompanharam o voto da relatora, desembargadora Maria de Nazaré Gouveia, e Taradão continuará em liberdade até o julgamento do recurso de apelação, interposto contra sentença condenatória. A relatora acolheu os argumentos da defesa, que alegou constrangimento ilegal por ausência de requisitos autorizadores para a decretação da prisão. A desembargadora destacou que o réu respondeu a todo o processo em liberdade e não causou nenhum embaraço ao andamento da instrução penal. A desembargadora Albanira Bemerguy foi a única que divergiu do entendimento da relatora. Para ela, o réu ostenta antecedentes e, por isso, não pode ser agraciado com benefícios da lei. Taradão foi condenado no último dia 1º de maio, a 30 anos de prisão, em regime fechado.

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