O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, prorrogou por 60 dias, até agosto, o estado de emergência elétrica iniciado em fevereiro, como forma de tentar aplacar a grave crise energética pela qual passa o país. Com isto, o Executivo poderá autorizar a compra de energia de fornecedores sem a necessidade de abertura de licitação pública, como obriga a lei. O governo manterá o racionamento que inclui restrições ao fornecimento a indústrias e a centros comerciais, assim como cortes programados em dias úteis em todo o país, com exceção de Caracas. Os usuários que não diminuírem seus níveis de consumo estarão sujeitos a multas. No final de maio, o governo venezuelano chegou a suspender por um momento os cortes de energia elétrica nos finais de semana e feriados, devido à quase normalização do nível d'água da represa de Guri, no sul do país, responsável por 73% do fornecimento na Venezuela. O governo prevê instalar em 2010 um total de 5.900 MW (megawatts) procedentes das termelétricas. No momento, a geração elétrica no país ronda os 16.500 MW, cifra inferior à demanda em 1.000 MW.
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