quinta-feira, 3 de junho de 2010

Juiz nega pedido de prisão domiciliar à procuradora acusada de agredir criança no Rio de Janeiro

O juiz Mário Henrique Mazza, da 32ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, negou na terça-feira o pedido de prisão domiciliar da procuradora aposentada Vera Lúcia de Sant'Anna Gomes. Presa desde o dia 13 de maio, ela é acusada de torturar uma menina de dois anos que estava sob sua guarda provisória à espera de adoção. De acordo com o advogado da acusada, Jair Leite Pereira o pedido havia sido feito porque sua cliente estava "desorientada, desarticulada e sem comer nada". Apesar disso, o advogado disse que não vai recorrer porque, diante da lei de execuções penais, o fato de sua cliente ter menos de 70 anos dificulta a obtenção do benefício. "O próximo passo, agora, é recorrer contra a decisão do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro que negou a revogação da prisão preventiva da minha cliente. Já vou tomar essa providência na próxima segunda-feira, no Superior Tribunal de Justiça, em Brasília", afirmou ele. De acordo com o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, por dois votos a um, a 4ª Câmara Criminal negou, no dia 18 de maio, habeas corpus à procuradora. Vera Lúcia permanece presa no presídio feminino Nelson Hungria, o Bangu 7, no Rio de Janeiro. A criança agredida estava sob a guarda da procuradora desde 14 de março. No dia 15 de abril, após denúncia, uma equipe da Vara da Infância, acompanhada de uma juíza, uma promotora e oficial de Justiça, foi à casa da procuradora. Machucada, a menina foi levada para o hospital municipal Miguel Couto, na Gávea (zona sul). Com os olhos inchados, ela precisou ficar três dias internada.

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