sexta-feira, 4 de junho de 2010

Marta Suplicy pede votos abertamente em São Paulo, afrontando a lei eleitoral

A festa de aniversário de José de Filippi Júnior, tesoureiro da campanha da pré-candidata Dilma Rousseff (PT), ocorrida quarta-feira à noite, em Diadema (SP), transformou-se em ato de campanha petista. Em período pré-eleitoral, a ex-prefeita de São Paulo, a ricaça petista Marta Suplicy, subiu ao palco para pedir votos abertamente, atacar os adversários tucanos e instruir militantes e curiosos sobre os eixos da campanha petista deste ano. Um pouco mais contido, Filippi, recém-chegado dos Estados Unidos, comparou a eventual vitória na disputa ao Planalto a um tricampeonato de futebol. Com música ao vivo, churrasco, acarajé e cerveja, o evento organizado pelo PT local reuniu cerca de 2 mil pessoas. Marta Suplicy, pré-candidata a senadora, e Filippi, pré-candidato a deputado federal, sambaram, posaram para fotos com eleitores e usaram o palco como palanque. A petista insinuou que os adversários tucanos irão piorar o Bolsa Família, acabar com o PAC e desmontar a política de relações exteriores do presidente Lula. O evento aconteceu no salão do Clube Okinawa. A ricaça petista Marta Suplicy fez vários ataques ao PSDB. Segundo ela, os opositores tentam ressuscitar o discurso do medo, que teria sido usado pelos tucanos contra Lula em 2002. Ao falar sobre a economia, disse que Dilma está dando exemplo de competência: "Precisa ver o banho que ela deu em Nova York. Foi espetacular, Filippi! Com todos os banqueiros internacionais questionando, perguntando. Ela mostrou uma competência de tirar o chapéu. Todo mundo ficou tranquilo". Ela conclamou os presentes a lutar pelo PT e finalizou pedindo votos: "Eu quero todo o apoio de vocês para colocar lá a Dilma, o Mercadante, Marta Suplicy, Filippi e todos os companheiros aqui presentes que tem candidato! Inclusive o Vicentinho que está aqui, o nosso candidato a deputado federal. E queremos vocês juntos para continuar a luta, para o PT continuar a mudar o Brasil. À vitória companheiros!" E agora a Justiça Eleitoral fará o quê?

Nenhum comentário: