quarta-feira, 2 de junho de 2010

Ministério Público diz que indícios apontam que Adriano repassou dinheiro a traficante

Depois de ouvir por quase duas horas o jogador Adriano, o Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que “considera gravíssimos os fatos que põem o jogador como suspeito e que há fortes indícios de que ele tenha repassado dinheiro ao traficante Fabiano Atanásio da Silva, o FB”, líder de uma facção criminosa. FB é apontado pela polícia como o homem que ordenou o ataque ao helicóptero da Polícia Militar do Rio de Janeiro em outubro de 2009. Três policiais morreram na queda do helicóptero. O Ministério Público diz ainda que quer a quebra dos sigilos telefônico e bancário do atacante, como já havia sido pedido à Justiça pela 38ª Delegacia de Polícia de Brás de Pina. O promotor Alexandre Themístocles pediu que a Justiça não prorrogue as autorizações para interceptações telefônicas por acreditar que o recurso não seja mais necessário às investigações e porque fatos sigilosos estariam sendo divulgados para a imprensa. Adriano foi questionado sobre seu nível de relacionamento com o traficante, incluindo contatos telefônicos e remessas de dinheiro ou bens a FB, e, ainda, se já colaborou, direta ou indiretamente, com a facção criminosa. O promotor também perguntou ao jogador que motivos o levaram a posar para fotografias fazendo gestos que representam as iniciais de uma organização criminosa; se vinha sendo vítima de extorsão; se possuía armas de fogo e por que não compareceu à 38ª Delegacia de Polícia para prestar esclarecimentos.

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