quinta-feira, 3 de junho de 2010

No último ano do governo Lula, nem metade do PAC foi concluída

Faltando sete meses para o final do governo Lula, nem metade do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) foi concluída. De acordo com o 10º balanço do programa, apresentado nesta quarta-feira, até abril foram terminados 46,1% dos empreendimentos previstos de 2007 até este ano. Na área de logística, energia, social e urbana, foram concluídas apenas 33,6% do PAC. Já em habitação e saneamento o total chega a 46,1%. Do total de R$ 656,5 bilhões previstos para o programa, já foram executados, incluindo os gastos públicos e privados, R$ 463,9 bilhões, ou 70,7%. Neste ano, do orçamento público de R$ 21,4 bilhões, apenas R$ 6,8 bilhões já foram pagos. Segundo o balanço, 6% das ações monitoradas estão em estado preocupante ou merecem atenção. Na verdade, trata-se de um “PACtóide”, um plano de papel. Chamou-se PAC ao conjunto de obras realizadas no País. Entraram na conta do PAC as obras tocadas por empresas privadas, as obras das estatais e aquelas financiadas pelo Orçamento. O PAC nunca significou “dinheiro a mais”, suplementar. O que o PT fez foi submeter todas as obras do Brasil a uma variante do “centralismo democrático”, ou um "centralismo marqueteiro". Do governo, propriamente dito, não há nada de investimento. Na área de habitação, o que existe é financiamento, mas quem pagará tudo, tostão a tostão, durante 15, 20, 25 ou 30 anos, são os compradores que tomam financiamentos. Ou seja, o governo Lula não faz nada. E se credita de tudo, como se fosse obra sua.

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