terça-feira, 29 de junho de 2010

Petrolíferas interrompem negócios com Irã e aumentam pressão econômica

A pressão econômica sobre o Irã cresceu nesta segunda-feira após duas petrolíferas interromperem os negócios com o país persa. Além disso, os Emirados Árabes Unidos, vistos como uma linha vital de comércio para Teerã, ordenaram o congelamento de algumas contas bancárias ligadas à república fascista islâmica. Os últimos acontecimentos destacam o crescente isolamento internacional imposto ao Irã por seu programa nuclear, acusado pelas potências ocidentais de ser um disfarce para o desenvolvimento de armas nucleares. A empresa francesa Total se juntou a uma crescente lista de empresas que interromperam a venda de gasolina ao Irã. A espanhola Repsol disse ter se retirado de um contrato para desenvolver parte da extensa reserva de gás South Pars, no Golfo Pérsico. "A Total suspendeu as vendas de gasolina e produtos refinados ao Irã", disse um porta-voz da empresa em Paris. As decisões foram anunciadas quatro dias após o Congresso dos Estados Unidos ter aprovado um projeto de lei para punir empresas que fornecerem gasolina ao Irã, o quinto maior exportador de petróleo do mundo, mas que enfrenta dificuldades de refino para atender à sua própria demanda de combustível. O Conselho de Segurança da ONU renovou em 9 de junho sua condenação à política nuclear iraniana em uma resolução acompanhada por sanções, a quarta desde 2006. Às medidas da ONU somaram-se nesta semana sanções extras aplicadas pelos Estados Unidos e pela União Européia.

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